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    10.2. Como configuro meu Mars-nwe?

    O Mars-NWE oferece um subconjunto do protocolo NCP, suficiente para que as estações e demais servidores enxerguem-no como servidor Netware. Já quanto a administração do servidor (contas de usuários, permissões etc.), muita coisa tem de ser feita pelo Linux, pois as ferramentas de administração do Netware (SYSCON, FCONSOLE...) não são eficazes com o Mars. Afinal, é um emulador, não um sistema operacional.

    10.2.1. Instalando o Servidor Mars

    #### 7.0 e posteriores ####

    Para instalar o mars-nwe, monte o primeiro cd do conectiva, e instale os pacotes:

        [root@localhost]# mount /mnt/cdrom
        
        [root@localhost]# cd /mnt/cdrom/conectiva/RPMS 
        
        [root@localhost]# rpm -ivh mars-nwe-*.i386.rpm
        
        [root@localhost]# rpm -ivh ncpfs*.i386.rpm
        
        [root@localhost]# rpm -ivh ipxutils*
    

    Para fazer as configurações do mars, edite o arquivo /etc/nwserv.conf;

        [root@localhost]# mcedit /etc/nwserv.conf
    

    2. Arquivo de configuração comentado:

        #-----------------------------------------------------------------
        # Início do arquivo do mars 
        # /etc/nwserv.conf
        # comentários PRECEDEM os comandos
        
        # Volumes do servidor. Os parâmetros são especificados na 
        #                      seguinte ordem:
        #
        # NOME DO VOLUME
        # DIRETÓRIO UNIX (real) DO VOLUME
        # FLAGS. Os flags interessantes são:
        #        k: permite o uso de nomes em letras minúsculas no Linux; 
        #           serão convertidos automaticamente para maiúsculas 
        #           para estações DOS.A falta desse flag implica em que 
        #           os nomes TENHAM de ser maíusculos também no Linux para 
        #           que as estações os enxerguem.
        #        o: Especifica que todos os subdiretórios e arquivos do 
        #           diretório Unix estão contidos num mesmo sistema de 
        #           arquivos. Isso permite ao Mars otimizar certas 
        #           operações em determinados Unixes. Não use esse flag 
        #           se, por exemplo, você mapear a raiz do Unix
        #           num volume Netware.
        # UMASK PARA DIRETÓRIOS: os diretórios serão criados com essa 
        #           máscara de permissão.
        # UMASK PARA ARQUIVOS: os arquivos serão criados com essas 
        #           permissões.
        # A presença do volume SYS é obrigatória.
        
        1       SYS      /home/netware/sys       ko  775 775
        1       SUPORTE  /home/netware/suporte   ko  775 775
        
        # Nome do servidor Netware
        
        2 suporte
        
        # Rede interna. A opção "auto" faz com que o Mars escolha 
        # automaticamente o número de rede interna - ele simplesmente 
        # utiliza o número IP da interface de rede. Isso funciona bem 
        # pois (espera-se que) dentro de uma instalação o número IP de 
        # cada interface é único, e assim também será unívoco o número 
        # da rede interna.
        
        3  auto    
        
        # Placas de rede. Os parâmetros são: número da rede, interface 
        # de rede, padrão de empacotamento (pode ser 802.2, 802.3, 
        # ethernet_ii, snap, token ou auto), e "tempo" que um pacote 
        # leva para ser transmitido pela inteface.
        # Esse último parâmetro é usado para fins de roteamento quando 
        # há links redundantes; use sempre 1 para placas de rede.
        # Assim como nos servidores Netware, cada rede tem de ter um 
        # número unívoco.
        # NOTA I: O padrão de empacotamento tem de ser condizente com 
        # as estações. Procure usar o que já está em uso na sua rede 
        # atual. Se for começar a usar IPX agora, os empacotamentos
        # apropriados são 802.2 e ethernet_ii. O boot remoto Netware 
        # exige 802.3;
        # NOTA II: Todas as interfaces de rede TEM DE TER NÚMEROS 
        # IP, mesmo que você não use comunicação TCP/IP nela(s).
        
        
        4       0x0    *    AUTO     1
        
        # Se esta opção estiver habilitada, o Mars salva as rotas 
        # quando é desativado. Se, quando o Mars é ativado, a espera 
        # de 1 ou 2 minutos para redescoberta das rotas lhe incomoda, 
        # habilite esta opção.
        
        5       0x0
        
        # Versão do Netware que o Mars alega servir. Alguns softwares 
        # só vão funcionar se o Mars alegar ser um Netware 3.12. Os 
        # parâmetros são os seguintes:
        # VERSÃO: 0=2.15, 1=3.11, 2=3.12
        # PACKET BURST: 0x0=desabilitado, 0x1 se habilitado. 
        # Note que, para usar o Packet Burst, a versão alegada tem 
        # de ser 3.12, e o Mars tem de ser recompilado com o Packet 
        # Burst  habilitado no config.h. Note também que o Packet 
        # Burst ainda é recurso EXPERIMENTAL do Mars.
        
        6       1    0x0
        
        # Operação das senhas de clientes DOS
        # 0: forçar encriptação de todas as senhas trafegadas (padrão)
        # 1: idem 0 porém aceita a versão não-encriptada da rotina de 
        #    mudança de senha.
        # 7: permite senhas não encriptadas porém não permite senhas 
        #    vazias.
        # 8: permite senhas não encriptadas bem como senhas vazias
        # 9: permite apenas senhas não encriptadas (não funciona com 
        #    clientes OS/2)
        #
        # Use o padrão.
        
        7       0
        
        # Segurança de arquivos ao login
        # As opções podem ser *somadas*, se mais de uma for necessária.
        #
        # 0: Clientes em processo de boot remoto ou login podem acessar 
        #    apenas o diretório SYS:LOGIN (padrão e recomendável)
        # 1: Permitir acesso a outros arquivos/diretórios na fase de login,
        #    sujeito porém às permissões Linux
        # 2: Modo "exótico" de compatibilidade: se o cliente tenta 
        #    abrir um arquivo para escrita porém o arquivo é apenas-leitura,
        #    permite a abertura, porém em modo somente-leitura (não falha, 
        #    como seria normal)
        # 4: Aceitar renomear diretórios através chamada NCP "renomear 
        #    arquivo", que normalmente só funcionaria com arquivos
        # 8: Ignorar restrições de estação/tempo no caso do supervisor
        #    (isso no dia que o Mars honrar os objetos de bindery!)
        # 16: Permite apagar um arquivo mesmo que esteja sendo usado 
        #     por outro usuário
        # 32: [verificar o que significa e traduzir]
        # 64: Limitar o espaço livre alegado em 2GB. Alguns clientes 
        #     (DOS antigo) precisam disso.
        
        8      0x0
        
        
        # Aqui define como os diretórios são criados
        
        # Número do usuário e do grupo do "hóspede". É essa a permissão 
        # que o Mars dará a clientes em fase de boot remoto e login, 
        # portanto verifique se o usuário UNIX correspondente tem permissões 
        # de leitura nos arquivos essenciais (SYS:LOGIN\LOGIN.EXE e 
        # eventualmente SYS:LOGIN\NET$DOS.SYS) O mais comumente usado é 
        # 99:99 (nobody:nobody)
        
        10      99
        11      99
        
        # Usuários com poder de supervisor. Os parâmetros vêm na 
        # seguinte ordem: nome Netware, usuário Unix correspondente (para 
        # efeito de permissões) e senha. Normalmente é utilizado o usuário 
        # root, mas você pode utilizar um usuário Unix comum, desde que 
        # este tenha permissões suficientes.
        #
        # É interessante dar um chmod 770 no arquivo /etc/nwserv.conf, 
        # para que ninguém possa descobrir a senha de supervisor consultando 
        # este arquivo!
        
        12  SUPERVISOR root banana
        
        # Usuários comuns. Note que os usuários novos tem de ser cadastrados 
        3 nesse arquivo e o Mars deve ser notificado disso pelo comando
        #
        # killall -1 nwserv
        #
        # ou parando-se e reiniciando-se o Mars. As senhas podem ser 
        # especificadas como o terceiro parâmetro, ou então cadastradas via 
        # SYSCON pelo supervisor. A última opção é certamente a mais "limpa" 
        # pois, uma vez que receba uma senha provisória, o usuário pode 
        # escolher por si a senha definitiva.
        #
        # A ordem dos parâmetros é: usuário Netware, usuário Unix e senha 
        # (opcional). Note que é perfeitamente lícito usar um mesmo usuário 
        # Unix para diversos usuários Netware (fica inclusive mais fácil 
        # implementar a segurança). Se você optar por cadastrar todos os 
        # usuários no Linux, crie grupos e atribua cada usuário ao grupo 
        # de trabalho correto.
        #
        # Se um usuário participar de mais um grupo, adicione o usuário 
        # no(s) grupo(s) a que ele deve ter acesso por meio de intervenção 
        # manual no /etc/group. Por exemplo, o usuário LALA tem de ter 
        # permissões em todos os grupos. Ele tem seu próprio usuário Unix 
        # (la) e grupo (la, homônimo ao nome) mas está incluído em cada um 
        # dos grupos de trabalho (mala, ocs,adm e pessoal)
        #
        #
        # Os usuários de exemplo deste arquivo fazem parte de uma 
        # instalação REAL, e estão cadastrados no Linux desta forma 
        # (formato usuário:grupo primário):
        #
        # mala:mala
        # ocs:ocs
        # la:la
        # pessoal:pessoal
        # angela:adm
        # adm:adm
        # cesar:adm
        #
        # No arquivo /etc/group, o usuário "mala" também faz parte do grupo 
        # "ocs", portanto os usuários IDALICE, CLARA E SERGIO tem acesso 
        # aos arquivos do grupo de trabalho "ocs", embora o usuário FICHAS 
        # não tenha acesso aos dados do grupo de trabalho "mala".
        #
        # O usuário "la" também faz parte dos grupos "mala", "ocs", "pessoal" 
        # e "adm", e por isso tem acesso a todos os arquivos do servidor. 
        # Exceto os possuídos
        
        # pelo root. (Pode ser uma boa idéia colocar o root como dono dos 
        # arquivos dos diretórios SYS:PUBLIC e SYS:SYSTEM, como proteção 
        # adicional.)
        #
        # Os diretórios com permissões 2775 garantem que o grupo de trabalho 
        # sempre terá acesso a qualquer arquivo novo, mesmo que o grupo primário 
        # do usuário criador seja diverso. (O dígito "2" é o SGID, que em 
        # diretórios tem o efeito de atribuir o grupo do diretório a qualquer 
        # arquivo novo ali criado)
        
        13 CLARA    mala
        13 IDALICE  mala
        13 FICHAS   ocs
        13 SERGIO   mala
        13 LALA     la
        13 MAURICIO pessoal
        13 IRENA    pessoal
        13 ANGELA   angela
        13 ANGELO   adm
        13 CARLOS   adm
        13 CESAR    cesar
        
        # Parâmetro que permite mapeamento automático dos usuários do arquivo
        # /etc/passwd para usuários Netware. Não recomendo o uso dessa opção;
        # o parâmetro 0 mantém esse recurso desligado.
        
        15 0
        
        # Testar a presença de diretórios essenciais, como MAIL, diretórios de
        # usuários etc. ao iniciar. O Mars criará os diretórios que não 
        # encontrar, de modo que é uma opção bastante recomendável.
        
        16      1
        
        # Se 0x1, oferece a novos usuários um login script vazio, se não 
        # existir um. Altamente recomendável pois evita o problema do SYSCON
        #  não conseguir gravar o primeiro login script.
        
        17 0x1
        
        # Desliga incondicionalmente o banner de impresssão. Também é 
        # altamente recomendável pois clientes Windows 95 antigos não têm opção 
        # eficaz de desligamento de banner.
        
        18 0x1
        
        # Filas de impressão (opcional)
        # Cada fila deve ser descrita em uma linha, e a seqüência de 
        # parâmetros é  a seguinte:
        #
        # NOME DA FILA: é o nome "Netware", visível pelos clientes, e 
        # não o nome da fila do Unix.
        # DIRETÓRIO DA FILA: diretório (que DEVE existir, o Mars não 
        # cria sozinho) onde as tarefas de impressão serão acumuladas 
        # antes de repassadas ao serviço de impressão Unix. NÃO deve 
        # ser um diretório de fila de impressão Unix (/var/spool/lpd/*)
        # COMANDO DE IMPRESSÃO: comando utilizado para impressão no Unix
        # Configure sua impressora normalmente no linux, e coloque
        # aqui o nome da impressora criada, no exemplo, usamos
        #o nome LAser
        
        21    LASER    lpr -P < nome_daimpressora>
        
        ############################################################
        #
        # CONFIGURAÇÕES AVANÇADAS DO MARS-NWE
        # que, provavelmente, nunca vai precisar mexer. Uma e outra 
        # coisa mais importante foi traduzida, o resto foi deixado 
        # como estava no arquivo de exemplo do Mars.
        #
        ############################################################
        
        
        # Sections 100-106: amount of debug-information
        #
        # FLAG:
        #       0       no debug messages
        #       1       errors and notes are reported
        #       99      maximum debug levels
        
        100     0               # debug IPX KERNEL (0 | 1)
        101     1               # debug NWSERV
        102     0               # debug NCPSERV
        103     0               # debug NWCONN
        104     0               # debug (start) NWCLIENT
        105     0               # debug NWBIND
        106     1               # debug NWROUTED
        
        # Sections 200-202: logging of "nwserv"
        #
        
        200     1               # 0 = no logfile and dont daemonize 
                                # nwserv/nwrouted
                                # 1 = daemonize nwserv/nwrouted and
                                # use logfile
        201     /var/log/mars_nwe.log     # filename of logfile
        202     0               # 1=creat new logfile, 0=append 
                                # to logfile
        
        # Sections 210,211: timing
        
        210     1               # 1 .. 600  (default 10) seconds 
                                # after server
                                # really goes down after a down 
                                # command
        211     60              # 10 .. 600 (default 60) broadcasts 
                                # every x seconds
        
        
        # Controle de logging de informações de roteamento
        
        300     1               # > 0 print routing info to file 
                                # every x broadcasts.
        
                                # ( normally minutes )
        301     /var/run/mars_nwe.routes  # filename of logfile
        302     1               # 1 = creat new routing info file
                                # 0 = append to this file
        
        # Watchdogs (desenvolver explanação)
        
        310     7               # send wdog's only to device 
                                # net < x ticks.
                                # 0 = allways send wdogs. 
                                # < 0 = never send wdogs
        
        # Estações com "tratamento especial"
        # Para sintaxe do arquivo /etc/nwserv.stations, veja o exemplo 
        # que normalmente está presente no próprio diretório /etc
        
        400  /etc/nwserv.stations
        
        # Configuração da resposta à requisições "get nearest server"
        # São requisições que estações em processo de login ou carga 
        # de boot remoto fazem para obter o diretório de login ou a 
        # imagem do boot.
        # 0=ignorar linha 400, resposta sempre ativada
        # 1=lista da linha 400 são estações que se deve ignorar 
        #   (padrão=ativado)
        # 2=lista da linha 400 são estações a que se deve responder 
        #   (padrão=desativado)
        
        401 1
        
        # FIm do arquivo
        #------------------------------------------------------------
    

    Agora é necessário avisar ao linux, que o mesmo terá que usar o protocolo IPX, para isto digite:

        [root@localhost]# ipx_interface add -p eth0 802.3 1AF
    

    Digite o comando ifconfig e verifique se aparece a interface IPX na placa de rede:

        [root@localhost]# ifconfig
    

    A saída do comando será algo parecido como descrito abaixo:

        eth0      Encapsulamento do Link: Ethernet  Endereço de HW 00:E0:7D:8F:58:26
                  inet end.: 10.0.2.72  Bcast:10.0.7.255  Masc:255.255.248.0
              Endereço IPX/Ethernet 802.3:000001AF:00E07D8F5826
                  UP BROADCASTRUNNING MULTICAST  MTU:1500  Métrica:1
                  Pacotes RX:121758 erros:0 descartados:0 sobreposições:0 frame:0
                  Pacotes TX:48491 erros:0 descartados:0 sobreposições:0 portadora:0
                  colisões:0 txqueuelen:100
                  IRQ:12 Endereço de E/S:0x9000
    

    em seguida inicie seu servidor mars:

        [root@localhost]# ./mars_nwe start
    

    e verifique se o mesmo está rodando com o comando:

        [root@localhost]# ./mars_nwe status
    

    Agora, verifique se o mesmo está sendo anunciado na rede com o comando:

        [root@localhost]# slist
    

    O retorno deverá se rparecido com:

        
        Known NetWare File Servers                          Network   Node Address
        --------------------------------------------------------------------------
        YAKKO                                               000001AF  00C0DF24F427
        SLAPPY                                              00000000  00C0DF2483C3
        
        
        Nesse caso, temos dois servidores Linux com MARS funcionando.
        Agora bastará configurar suas estações.
    

    CONFIGURANDO AS ESTAÇÕES LINUX

    Este procedimento a seguir, é apenas para ilustrar como as estações linux podem se conectar a um servidor Novell ou MARS, acessando os volumes, e utilizando as impressoras do servidor. PAra maiores detalhes verifique a documentação do pacote ipxutils em /usr/doc/

    Para configurar uma estação utilizando o linux, é necessário a isntalação dos seguintes pacotes do primeiro cd da Conectiva:

        [root@localhost]# mount /mnt/cdrom
        
        [root@localhost]# cd /mnt/cdrom/conectiva/RPMS 
        
        [root@localhost]# rpm -ivh ipxutils*
        
        [root@localhost]# rpm -ivh ncpfs*
    

    em seguida adicione a interface IPX na sua configuração de rede, para isto digite:

        [root@localhost]# ipx_interface add -p eth0 802.3 1AF
    

    Digite o comando ifconfig e verifique se aparece a interface IPX na placa de rede:

        [root@localhost]# ifconfig
    

    A saída do comando será algo parecido como descrito abaixo:

        eth0      Encapsulamento do Link: Ethernet  Endereço de HW 00:E0:7D:8F:58:26
                  inet end.: 10.0.2.72  Bcast:10.0.7.255  Masc:255.255.248.0
                  Endereço IPX/Ethernet 802.3:000001AF:00E07D8F5826
                  UP BROADCASTRUNNING MULTICAST  MTU:1500  Métrica:1
                  Pacotes RX:121758 erros:0 descartados:0 sobreposições:0 frame:0
                  Pacotes TX:48491 erros:0 descartados:0 sobreposições:0 portadora:0
                  colisões:0 txqueuelen:100
    

    Feito isso, verifique se aparece os servidores novell de sua rede, com o comando:

        [root@localhost]# slist
    

    Para montar a um volume novell, utilize o comando ncpmount, da seguinte forma:

        [root@localhost]# ncpmount -S <servidor> -U <usuário> -V <volume> /tmp
    

    Nesse caso, será montado o volume especificado no diretório /tmp, ao executar o comando será pedido o nome do usuário.

    Para utilizar uma impressora de um servidor MARS ou novell, adcione a impressora normalmente, apenas atente para escolher para utilizar Impressoras Netware, e informe além da configurações normais, o nome de seu servidor Novell, nome da fila de impressão, e o nome e senha do usuário.

    10.2.2. Confiurando o Servidor Mars pelo linuxconf

    ### CL 7.0 ###

    Entre no linuxconf:

        [root@localhost]# linuxconf
    


    Vá em:

          
        Rede
            Configurador Mars
                Contas e acesso do usuário
                    Lista de usuários 
                        Adicionar
                            Login Netware: coloque o login do usuário em MAIÚSCULAS
                            Login do sistema: coloque o nome do usuário
                            Senha (opc.): digite uma senha para o usuário
                            [ ] Senha fixa --esta opção impede a alteração de senha.
                        Aceitar
        
                    Opções de contas
                        Neste item configura-se as opções das contas dos usuários
        
                    Opções do supervisor
                            Nome de usuário do servidor: Geralmente o login é SUPERVISOR
                            Usuário do sistema: é o usuário que terá poderes de
        SUPERVISOR
                           Senha: Digite a senha do usuário
                        Aceitar
        
                Volumes e servidor de arquivos
                    Volumes - são os diretórios "montados" pelo sistema
                        Adicionar
                            Nome do volume: é o nome do diretório a ser montado.
        Escreva em MAIUSCULAS.
                            Diretório: digite o caminho completo deste diretório.
                            Aceitar
                        Fechar     
            
                    Opções do servidor de impressão
                        Modo de criação padrão para diretórios: permissão do
        diretório de impressão. É recomendável que não se altere este valor.
                        Modo de criação padrão para arquivos: permissão dos arquivos
        para impressão. É recomendável que não se altere este valor.
                    Aceitar
                    Serviços de impressão
                        Filas de impressão
                            Adicionar
                                Nome da fila: coloque o nome da fila em MAIÚSCULAS
                                Diretório: é o diretório da fila de impressão
                                Comando de impressão: comando para o envio de
        impressão.
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                        Fechar
        
                        Servidores de impressão
                            Adicionar
                                Nome do servidor de impressão: coloque o nome do
        servidor em MAIÚSCULAS
                                Nome da fila: Tecle F4 para selecionar a fila
                            Aceitar
                        Fechar
        
                        Opções dos serviços de impressão
                            Diretório de spool: é o diretório para onde vão os
        arquivos a serem impressos.
                            Aceitar
                        Fechar
        
                        Dispositivos de rede (IPX)
                            Dispositivos IPX
                                Número de rede: Este número é determinado pelo
        roteador da rede física à qual você está conectado
                                Dispositivo: é a interface de rede
                                Tipo de quadro: é o tipo do quadro de pacotes que
        irão trafegar na rede. Recomenda-se utilizar os valores padrão.
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                        Opções de rede
                            Rede interna: coloque o numero da rede interna. (p.e.:
        192.168.0)
                            Configuração automática: coloque sim, se não tiver
        certeza do número de rede.
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                        Outras opções
                            neste tópico configuram-se as opções diversas do
        servidor Mars.
    


    Em seguida inicie seu servidor mars:

        [root@localhost]# ./mars_nwe start
    


    e verifique se o mesmo está rodando com o comando:

        [root@localhost]# ./mars_nwe status
    


    Agora, verifique se o mesmo está sendo anunciado na rede com o comando:

        [root@localhost]# slist